sábado, 20 de setembro de 2008
Contínuos desvios em meu olhar
Na medida do tempo,
No sentido das ruas, curvas,
Olho para o céu brilhante,
Escolho uma esquina e dobro em silêncio.
As sombras acompanham meu pensar,
Falando em sonhos e desejos,
Lembranças, histórias, sorrisos,
Uma canção para o tempo passar.
Umas conversas e sorrisos,
Uma lágrima secou,
Os segredos foram cobertos,
Meu coração está no fundo do corredor.
A chuva se debruçou em meus ombros,
Veio para me fazer feliz,
Estou ao encontro de sua satisfação,
Para me surpreender com meus sentimentos.
Meu coração soube ouvir o que me disseram
E soube esclarecer os meus sentimentos,
Para me aliviar de minha dor,
Aprendi a sorrir em paz outra vez.
Mentira
A longa e idiota aparência,
Sem questionar as palavras,
E escondendo o pensar,
É a mentira chegando de táxi.
A mentira sai de máscara,
Máscara da verdade maquiada,
Sem notar que é horrível,
Que é imbecil.
Olhando sempre para o centro,
Achando que não é nada se enganar e enganar outros,
Pensando na certeza de que ninguém sabe, que ninguém viu,
E caminhando com os pés mortos, sem saber.
Os outros imbecis,
Ajudam a embelezar mais a imagem,
Embelezar de mediocridade e hipocrisia,
Sem esquecer que todos são apenas aparências de absolutamente nada.
Chega de táxi,
Mas não paga a conta,
Esconde mas é encontrada, sem saída,
É triste, mas depois, sempre é jogada na merda pela verdade
E levada para a pior das dores que alguém já sentiu,
Ás vezes demora, mas esse momento chega mentindo,
e o otário será você.
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